Meia diz que pretende prorrogar o seu contrato até o meio de 2010 e que ainda vai vencer atuando com a camisa do Werder Bremen
Carlos Alberto se identificou com o Vasco
Após o último treino regenerativo antes da folga de três dias do elenco, Carlos Alberto sentou à beira da piscina no hotel onde a delegação estava hospedada em Caruaru, no interior de Pernambuco, para um descontraído bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM. Em pouco mais de 20 minutos, o jogador, que tem contrato com time da Colina até o dia 30 de junho, não deixou nenhuma questão sem resposta. Na conversa, o capitão falou de sua vontade de permanecer em São Januário, dos problemas que viveu na Alemanha na temporada 2007/2008 e de como aceitou o convite para ajudar o Vasco a retornar à Série A no ano que vem.
Abaixo, confira a primeira parte da conversa com Carlos Alberto:
GLOBOESPORTE.COM: Esse é um dos seus melhores momentos na carreira?
CARLOS ALBERTO: É um momento bom. Jogando, talvez realmente seja um dos melhores momentos, mas ainda falta um título aqui no Vasco. No Corinthians, eu também tive um momento muito bom. O melhor momento sempre é aquele em que você conquista títulos e isso pode acontecer no Vasco até o fim do ano.
O que fez você mudar o seu jeito de ser, antes considerado polêmico?
Meu jeito sempre foi o mesmo. Mas comecei a perceber que não estava fazendo algumas coisas certas. Que os meus atos sempre tinham conseqüências. Às vezes boas, e outras vezes ruins. A vida de atleta é de escolhas. Em algum momento da minha vida, eu fiz as minhas. Em alguns momentos, a escolha foi certa. Em outros, não.
No início da temporada, o Vasco estava desacreditado. O que fez você aceitar o desafio de atuar em São Januário?
No início, quando me chamaram, eu fiquei pensando em como seria atuar no Vasco. O Mandarino (José Hamilton, atual vice de futebol) foi o primeiro a me ligar logo que eu saí do Botafogo. Depois, o Dorival foi contratado e começaram as contratações. Ninguém queria jogar no Vasco. Mas eu pensei: se eu tiver que voltar para a Alemanha só para receber, eu não seria feliz. Foi um grande desafio. Hoje, muita gente que não aceitou a proposta no início do ano agora quer vir para o Vasco. Talvez o nosso time não seja conhecido pelos torcedores, pela imprensa, mas é um time que sabe jogar e é educado taticamente. O resultado do Botafogo doeu e não dá para explicar. Mas vamos tirar proveito disso lá na frente.
Você está se tornando ídolo de uma torcida que já vibrou com Roberto Dinamite, Romário e Edmundo. O que pensa sobre isso?
E como está sendo tratada a sua permanência em São Januário?
Você pensa em voltar ao Werder Bremen algum dia?
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