domingo, 10 de maio de 2009

Villarreal estraga festa do Barcelona com gol aos 47 do segundo tempo

Llorente empata nos acréscimos, deixa placar em 3 a 3 no Camp Nou e evita conquista do título de forma antecipada pelo time catalão

GLOBOESPORTE.COM Barcelona

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Messi vai ter que esperar pelo menos uma semana para poder ser campeão espanhol

A festa estava armada. Só faltou avisar ao Villarreal. Após abrir 3 a 1 no primeiro tempo, o Barcelona cedeu o empate de 3 a 3 aos 47 minutos da etapa final, no Camp Nou, e desperdiçou a chance de conquistar o título do Campeonato Espanhol por antecipação neste domingo.

Assim, o Barça fica com 86 pontos na liderança, em 35 rodadas, faltando duas para o final. O Real tem 78, em segundo lugar. Para ser campeão no próximo final de semana, a equipe de Pep Guardiola tem que torcer para o time de Madri não somar nenhum ponto contra o Villarreal, quinto colocado com 56 pontos. O Barcelona pega o Mallorca, fora.

O “estraga-prazeres” do Barça foi Llorente, que marcou o gol de empate do Villarreal aos 47 do segundo tempo, quando a torcida catalã já comemorava o título.

Festa antes, choro depois

Em um Camp Nou lotado, a torcida do Barça já fazia festa antes mesmo de a bola rolar. Os fãs gritavam muito o nome de Iniesta, autor do golaço de empate com o Chelsea, que classificou o time para a final da Champions.

Eto'o chegou a 28 gols e é o artilheiro

Com a derrota do Real Madrid no sábado para o Valencia por 3 a 0, o Barcelona precisava apenas de uma vitória para ser campeão antecipado. E parecia que ela viria facilmente. Logo no primeiro tempo, o Barça fez 3 a 1.

O primeiro gol saiu aos 11: Keita recebeu no meio-campo, avançou e arriscou da entrada da área, a bola bateu no zagueiro e entrou por cima do goleiro Diego Lopez.

Dez minutos depois, a zaga do Barça falhou, Ibagaza lançou Rossi na área, que cruzou para Llorente empatar: 1 a 1. Aos 26, Valdés salvou o time da casa ao fazer uma grande defesa após cabeçada de Rossi.

O Barça se acalmou e conseguiu aumentar o placar aos 35. Em falta cobrada rápida pelo meio, Messi achou na área Iniesta, que rolou no meio para Eto’o marcar o segundo. Mais dez minutos, o terceiro: após falta cometida em Messi na entrada da área, Daniel Alves cobrou e acertou o gol, 3 a 1 no placar, em 45 minutos.

Na etapa final, tranquilidade até os 32 minutos. Com o título na mão, o Barça foi pouco incomodado pelo Submarino Amarelo e ainda chegou a balançar a rede duas vezes, mas em impedimento.

Porém, tudo mudou a partir dos 32. Abidal derrubou Nihat na área e foi expulso. Mati Fernández cobrou bem e diminuiu: 3 a 2. Em seguida, Guardiola tirou Eto'o para a entrada da Sylvinho, reforçando a defesa.

Mas a festa acabou aos 47. Após lançamento para a área, Llorente dominou, driblou Puyol e acabou com a chance de o Barça ser campeão neste domingo. Para desespero do Camp Nou lotado.

Confira a 35ª rodada completa:

Sábado

Athletic Bilbao 1 x 0 Bétis
Sevilla 3 x 1 Mallorca
Valencia 3 x 0 Real Madrid

Domingo

Almería 3 x 1 Sporting Gijón
Getafe 3 x 0 Osasuna
Málaga 1 x 0 Racing Santander
Recreativo Huelva 1 x 2 La Coruña
Valladolid 0 x 0 Numancia
Barcelona 3 x 3 Villarreal
16h Atlético de Madri x Espanyol

Valencia bate o Real Madrid e deixa Barcelona a uma vitória do tri

Time de Juande Ramos joga muito mal fora de casa e é derrotado por 3 a 0. Líder pode ser campeão neste domingo

GLOBOESPORTE.COM Valência

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Miguel, Baraja e David Silva se abraçam no Mestalla: festa em Valência, festa em Barcelona

A vitória foi do Valencia, mas quem comemorou foi o Barcelona neste sábado. Em casa, o time de David Villa bateu o Real Madrid por 3 a 0, pela 35ª rodada do Campeonato Espanhol, e deixou o Barça com grandes chances de ser tricampeão no domingo.

Para faturar a taça antecipadamente, a equipe de Lionel Messi precisa vencer o Villarreal, no Camp Nou. E o Barça ainda entra em campo embalado pela classificação heroica para a final da Liga dos Campeões, com direito a gol de Iniesta nos acréscimos contra o Chelsea em Londres.

O time treinado por Pep Guardiola lidera com 85 pontos, enquanto o Real parou nos 78. Se vencer o Villarreal, o Barça chegará a 88, abrindo dez pontos de vantagem faltando três rodadas. Ou seja: sem chances de a equipe de Madri alcançá-lo. O jogo entre Barcelona e Villarreal começa às 14h (de Brasília), com acompanhamento em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM

O Valencia dominou os 90 minutos no Mestalla. A zaga do Real foi envolvida em várias jogadas do trio ofensivo dos donos da casa, formado por David Villa, Silva e Mata., que ainda contaram com a ajuda de Casillas, que falhou feio no segundo.

Mata faz sinal para a torcida depois de marcar o primeiro gol do Valencia em casa

A equipe da casa abriu o placar aos 28 minutos, após bela jogada do trio. Silva tocou de primeira pela esquerda para Villa, que deu, de primeira também, para Mata invadir a área e bater de canhota, na saída de Casillas.

A defesa do Real não conseguia parar o ataque do Valencia e o segundo gol sai aos 31: Silva arrancou pela esquerda, encarou Cannacaro e bateu de canhota no canto direito de Casillas, que foi mal na bola e engoliu o frango.

No segundo tempo, mais domínio do Valencia. E o terceiro gol saiu aos 23. Após cruzamento da direita, Baraja acertou um belo chute de primeira, sem defesa para Casillas: 3 a 0. Festa em Valência, festa em Barcelona.

Confira a 35ª rodada completa:

Sábado

Athletic Bilbao 1 x 0 Bétis
Sevilla 3 x 1 Mallorca
Valencia 3 x 0 Real Madrid

Domingo
Almería x Sporting Gijón
Getafe x Osasuna
Málaga x Racing Santander
Recreativo Huelva x La Coruña
Valladolid x Numancia
Barcelona x Villarreal
Atlético de Madri x Espanyol

sábado, 9 de maio de 2009

Vasco inicia Série B com vitória

Atacante Rodrigo Pimpão marca o gol da vitória no segundo tempo

Thiago Lavinas Rio de Janeiro


Os torcedores já avisavam na música criada para empurrar o time na Série B e cantada antes mesmo de o time entrar em campo: "Ih para a Primeira eu vou subir / E da Segunda eu vou passar / Na alegria ou na tristeza / Eu nunca vou te abandonar / Oh, Vasco olê, olê, olê / Vasco olê, olê, olê / Vasco olê, olê, olê". E a torcida, realmente, não abandonou o time. Sem silenciar por um minuto, empurrou o Vasco na vitória por 1 a 0 sobre o Brasiliense, neste sábado, em São Januário, na estreia do clube na Série B do Campeonato Brasileiro.

O jogo foi difícil, batalhado. Contra um adversário perigoso, que assustou por vários momentos. Mas com um gol de Rodrigo Pimpão, no segundo tempo, o Vasco conseguiu dar o primeiro passo da longa caminhada que terá pela frente para voltar à elite do futebol brasileiro. Agora, o time carioca enfrenta na segunda rodada o Ceará, em Fortaleza, no próximo sábado. No mesmo dia, o Brasiliense encara o Campinense, em casa.

Dentro de São Januário, a festa foi grande antes da partida. Além das tradicionais músicas, os torcedores estenderam faixas enormes de apoio. Uma delas dizia ‘Sempre do seu lado’ em letras gigantes.

Para completar, o atacante Aloísio, de 34 anos e que estava no Qatar, foi apresentado como reforço para a disputa da Série B. Mostrando já estar em casa, ele não teve receio de passar no meio da torcida. Tirou fotos, foi abraçado, deu autógrafos. E já caiu no gosto dos cruzmaltinos.

Aloísio recebe um abraço do presidente Roberto Dinamite

- Quero agradecer a todos os times que me fizeram proposta, mas o meu coração me mandou vir para cá principalmente pelo projeto. Eu gosto de desafios - disse Aloísio, que assistiu ao jogo em um camarote de São Januário.

A única notícia ruim foi a lesão de Tiago. Antes do jogo, o goleiro teve um problema no menisco do joelho direito e vai precisar operar nesta segunda-feira. Com isso, ele deve ficar cerca de 30 dias fora do time. Fernando Prass foi escalado em seu lugar para a partida.

Brasiliense leva mais perigo

O Vasco começou a partida motivado e pressionando. Carlos Alberto, com um novo penteado e de chuteiras vermelhas, comandava o time. Aos quatro minutos, o meia tentou um chute de fora da área. A bola foi para fora. Logo em seguida Rodrigo Pimpão recebeu passe na área, mas bateu pressionado e o goleiro Guto defendeu sem dificuldade.

O jogo era bastante movimentado. Empurrado pela torcida que lotou São Januário, o Vasco seguia tentando. Aos 13 minutos, Paulo Sérgio cruzou pela direita e Elton cabeceou para fora com muito perigo. Aos 28, Carlos Alberto e Rodrigo Pimpão tabelaram bem na entrada da área. O chute do meia, porém, saiu nas mãos do goleiro Guto.

Mas faltou também pontaria ao time carioca. Léo Lima e Elton arriscaram de fora da área, mas sem perigo. No final do primeiro tempo, o Vasco queria um pênalti do goleiro Guto em Rodrigo Pimpão. Mas a dividida foi normal e o árbitro paulista Rodrigo Braghetto acertou ao marcar apenas escanteio.

O Brasiliense não ficou apenas se defendendo. E chegou até com mais perigo no primeiro tempo. Por duas vezes, quase marcou. Ailson recebeu na área e chutou cruzado. Fernando Prass ainda tocou na bola, que bateu na trave e para sorte dos vascaínos voltou nas mãos do goleiro. Outra chegada perigosa foi aos 40 minutos. Julio César explorou bem o espaço deixado pelo lateral Ramon pela esquerda, ganhou na corrida de Carlos Alberto, que se esforçava para tentar cobrir o companheiro, e chutou cruzado. A bola passou muito perto do gol de Fernando Prass.

E o primeiro tempo terminava sem gols, mas com os torcedores aplaudindo os jogadores vascaínos. Enquanto isso, alguns torcedores que não conseguiram ingressos tentaram invadir o estádio pelo portão da piscina. Mas foram retirados por policiais após muito corre-corre.

Rodrigo Pimpão marca o primeiro gol do Vasco na Série B

Carlos Alberto parte para o ataque observado por um adversário

O Vasco voltou para o segundo tempo tentando manter a pressão. Logo no primeiro minuto, Léo Lima deu excelente passe para Ramon. O lateral perdeu o tempo da bola, tentou driblar o goleiro Guto e acabou desarmado. Em seguida, vários cruzamentos perigosos para área, mas sem ninguém para concluir.

Aos cinco minutos, Carlos Alberto foi derrubado na entrada da área. Ótima oportunidade. Mas o meia cobrou na barreira. Apenas após sete minutos, o Brasiliense conseguiu cruzar o meio-campo tocando a bola.

O primeiro lance de perigo do Brasiliense veio aos 14 minutos. Fábio Júnior arrisco de fora da área e o goleiro Fernando Prass espalmou a bola para escanteio.

Mas o gol vascaíno surgiu aos 16 minutos em uma jogada muito bem trabalhada. Carlos Alberto recebeu pela direita. Marcado por dois adversários, ele tocou para Léo Lima, que dominou e passou para Ramon, sem perder tempo. A bola saiu de um lado para o outro do campo. O lateral então viu Rodrigo Pimpão na área. O toque foi preciso. O atacante dominou e chutou no canto esquerdo de Guto. Vasco 1 a 0. E a torcida, eufórica, começou a cantar "e o sentimento não pode parar". Foi o nono gol de Rodrigo Pimpão na temporada, que divide a artilharia do time com o companheiro de ataque Elton.

A torcida cruzmaltina também não perdia a chance de ironizar a vinda de Adriano para o Flamengo. E lembrava aos rubro-negros que Juninho Pernambucano, um dos maiores ídolos do clube na última década, um dia vai voltar do Lyon, da França.

Com a vantagem, o Vasco procurou administrar a partida. E só levou um susto quando uma sobrou limpa para Fábio Júnior na área. Mas o atacante furou feio. Para a sorte dos cruzmaltinos. E a primeira missão foi cumprida. Aos gritos de "Vamos subir, Vasco! Vamos subir, Vasco!".

Ficha técnica:

VASCO 1 x 0 BRASILIENSE
Fernando Prass; Paulo Sérgio, Vilson, Gian Mariano e Ramon; Amaral, Mateus (Nilton), Léo Lima e Carlos Alberto; Rodrigo Pimpão (Alan Kardec) e Elton (Bruno Gallo). Guto; Aílson, Cris e César Gaúcho (Ji-Paraná); Julio César (Chefe), Pedro Ayub, Juninho, Éder (Ricardinho), Iranildo e Edinho; Fábio Júnior.
Técnico: Dorival Júnior. Técnico: Roberval Davino .
Gol: Rodrigo Pimpão aos 16 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Pedro Ayub e Juninho (Brasiliense); Paulo Sérgio e Carlos Alberto (Vasco)

Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro.

Data: 09/05/2009.

Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP). Auxiliares: Claudson Lincolon Beggiato (SP) e Dante Mesquita Júnior (SP).

Público: 13.606 pagantes / 15.446 presentes

‘Robinho voltou a fazer gols depois que eu voltei a jogar’, diz Elano

Novamente titular do Manchester City, meia comemora evolução do amigo antes do clássico com o United e fala em renovar contrato

Thiago Dias Rio de Janeiro

Os santistas sabem como ninguém como a dupla Robinho-Elano funciona bem. O técnico Mark Hughes demorou a entender isso no Manchester City. Depois de barrar o meia por boa parte da temporada, o treinador voltou a dar chances a Elano nas últimas rodadas e não se decepcionou: juntos, os dois passaram a ser os destaques do time e o camisa 10 reencontrou o caminho dos gols.

Irritado com o banco, Elano chegou a ameaçar que iria embora no final da temporada. Mas, titular novamente e autor de dois gols nas últimas três partidas, o meia mudou de ideia e já fala até em renovação de contrato. Com ele em campo, Robinho renovou o humor.

- Eu tentava explicar ao técnico que eu podia jogar e ajudar o time. Agora que eu estou jogando, o time cresceu, o Robinho evoluiu. Eu entendo a maneira dele de jogar, nós nos conhecemos. Ele voltou a fazer gols a partir do momento que eu voltei a jogar – disse Elano, por telefone, neste sábado, véspera do clássico com o Manchester United.

Agência/Reuters

Robinho e Elano juntos: dupla tem sido decisiva nas últimas vitórias do Manchester City

O camisa 10 do City demorou a marcar em 2009 e só balançou a rede novamente contra o West Brom, em 19 de abril, quando Elano também deixou o seu na vitória por 4 a 2. Depois dessa partida, com o meia de titular, mais dois triunfos, sobre Everton e Blackburn.

Após as boas atuações, Elano passou a falar em renovar o contrato com o City, mesmo faltando dois anos para o término do seu compromisso. Sua intenção é resolver logo essa situação, para que as negociações não atrapalhem seu desempenho na próxima temporada, que terminará pouco antes da Copa do Mundo.

- Meu interesse de renovar é grande. Quero deixar claro que a Copa está aí e é a minha prioridade, estou pensando no futuro. Não posso chegar perto do Mundial tendo que renovar contrato. Não quero que nada me atrapalhe. Espero que ele (Mark Hughes) possa me entender – disse.

Elano é o rei dos pênaltis no City: não perde nenhuma cobrança dentro da área

Apesar da vontade de continuar em Manchester, o ex-santista não descarta uma transferência. Principalmente depois de Hughes ter dito que ainda é cedo para conversar sobre renovação.

- Se ele não quiser renovar, vou atrás de outro time.

Clássico no Dia das Mães

Na última temporada, Elano venceu o Manchester United nos dois clássicos que disputou pelo City. No campeonato atual, perdeu o primeiro, em casa. Agora, o meia quer o troco. De preferência, com direito a mais um gol.

- Se eu marcar posso fazer uma homenagem à minha mãe, já que será Dia das Mães, né? Mas prefiro ficar quieto antes dos jogos, sem prometer gol.

Em campo, o maior rival será Cristiano Ronaldo. Em excelente fase, o craque português vem liderando os Diabos Vermelhos rumo a mais um título inglês e da Liga dos Campeões.

- Não deveremos ter marcação especial nele não. O melhor é marcar por zona, temos que nos posicionar bem.

Aloísio Chulapa é apresentado em São Januário

Atacante é recebido pelos torcedores que começam a chegar ao estádio vascaíno para acompanharem o jogo contra o Brasiliense

Thiago Lavinas e Leandro Menezes Rio de Janeiro

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Aloísio mostrou simpatia com os torcedores

Recém-contratado pelo Vasco até o fim do ano, o atacante Aloísio Chulapa se apresentou, neste sábado, em São Januário. A presença do jogador é uma espécie de presente da diretoria para os torcedores que começam a chegar ao estádio vascaíno para o jogo contra o Brasiliense, na estreia das duas equipes na Série B do Brasileiro.

Mostrando muito bom-humor ao lado do presidente Roberto Dinamite, o atacante distribuiu sorrisos e vestiu a camisa nove do Vasco. O mandatário vascaíno se mostrou otimista com a nova contratação.

- O Vasco traz o Aloísio para que ele seja uma referência da equipe lá na frente. É um cara com astral positivo, é um grande jogador, um grande caráter e vai ajudar muito a nossa equipe. Ele vem para somar e está sendo recebido de braços abertos, como grande goleador que ele é - disse Dinamite.

Ao fim da apresentação, o jogador foi muito aplaudido e recebeu um abraço de Dinamite.

Tarde de festa em São Januário

Torcedores chegam cantando músicas de incentivo antes da estreia do time na Série B

Leandro Menezes e Thiago Lavinas Rio de Janeiro

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Faixa de apoio estendida em São Januário

A torcida do Vasco promete fazer uma grande festa na tarde deste sábado, em São Januário, na estreia do time na Série B do Campeonato Brasileiro, contra o Brasiliense. Com mais de dez mil ingressos vendidos antecipadamente, o estádio deverá estar lotado para a partida que começará às 16h. Os vascaínos chegam fazendo muita festa e cantando músicas de incentivo aos jogadores.

Dentro de São Januário, os torcedores estenderam faixas enormes de apoio. Um delas dizia ‘Sempre do seu lado’ em letras gigantes. Ela foi presa na marquise do estádio, atrás do gol do lado oposto à estátua de Romário.

Nas sociais, muitas crianças eram recebidas por uma equipe de monitores. Eles foram treinados para atender aos pedidos de fotos antes do início do jogo. Fogos eram estourados a todo momento.

Novo atacante na Colina


A confirmação da contratação do atacante Aloísio encheu ainda mais de esperança os torcedores do Vasco. Quando ele chegou em São Januário foi falar com os vascaínos, tirou fotos e deu autógrafos antes de ser apresentado como o mais novo reforço para o time do técnico Dorival Júnior.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Cristiano Ronaldo revela: 'O sonho de jogar no Real Madrid morreu'

Imprensa espanhola afirma que craque jogará no clube merengue, mas português desmente e confirma que ficará no Manchester

GLOBOESPORTE.COM Manchester, Inglaterra

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Cristiano Ronaldo desmente ida para o Real

A imprensa espanhola insiste em colocar Cristiano Ronaldo no Real Madrid, mas o craque português mais uma vez foi obrigado a afirmar que ficará no Manchester United para a próxima temporada.

Na Espanha, as especulações continuam com toda força. Nesta segunda-feira, o jornal “As” publica que Florentino Pérez, candidato à presidência do Real, teria um pré-contrato já firmado com o craque e também com o brasileiro Kaká.

- Não penso mais nisso. O sonho de jogar no Real Madrid morreu. O meu único sonho é ganhar mais uma vez a Liga dos Campeões pelo Manchester United - disse ao diário inglês "Sunday Mirror".

O tabloide "Marca" afirma que Pérez também estaria de olho em Cesc Fabregas, do Arsenal.

Lateral do Real Madrid deixa escapar: 'Ibrahimovic está contratado'

Drenthe afirma que atacante sueco será seu companheiro de clube

GLOBOESPORTE.COM Madri

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Segundo Drenthe, Ibrahimovic reforça o Real

O atacante Ibrahimovic, do Inter de Milão, reforçará o Real Madrid na próxima temporada. Pelo menos é o que revelou o lateral Drenthe, do time merengue.

-Todos no Real sabem que Ibrahimovic está contratado e será o nosso companheiro na próxima temporada. Está tudo sacramentado - revelou o jogador.


A declaração do holandês vem no mesmo dia que Massimo Moratti, presidente do clube italiano, disse que confia na permanência do atleta sueco em Milão.

Ibrahimovic seria um dos alvos de Florentino Pérez, responsável pelo time galáctico. Pérez também estaria de olho em outras estrelas, como Kaká e Cristiano Ronaldo.

domingo, 3 de maio de 2009

Atlético-PR é campeão do Paraná após quatro anos

Furacão bate o Cianorte por 2 a 0 em casa e faz a festa no Paraná

GLOBOESPORTE.COM Curitiba

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Jogadores comemoram um dos gols no jogo

O torcedor do Atlético pode soltar o grito de "campeão" que estava engasgado desde 2005 para comemorar mais uma vez o título do Campeonato Paranaense. Neste domingo, o Furacão derrotou o Cianorte por 2 a 0, na Arena da Baixada, e conquistou o título estadual por ter alcançado o maior número de pontos no octogonal final.

A equipe rubro-negra chegou aos 18 pontos com o triunfo desta última rodada. O J.Malucelli venceu o Paraná e somou 16, ficando com o vice-campeonato e garantindo, assim, uma vaga na Série D 2009. O Coritiba empatou com o Nacional e foi o terceiro.

O jogo

Com dois meias - Wesley e Julio dos Santos - e dois atacantes - Wallyson e Rafael Moura -, o Atlético tentava de todas as formas sair da marcação de um fechadinho Cianorte. Mas no início o Rubro-Negro só conseguia chegar em lances de bola parada. Aos sete minutos, Raul bateu falta para a área, Rhodolfo ajeitou na segunda trave, mas a bola passou por Rafael Moura e Antônio Carlos sem que ninguém conseguisse finalizar.

Com 14 de jogo, a cobrança de escanteio pela direita encontrou a cabeça de Rafael Moura, que jogou com perigo à esquerda de Marcelo. Sete minutos depois, Raul bateu mais um corner. Rhodolfo, na segunda trave, cabeceou por cima.

Aos 29, polêmica na partida. Wallyson penetrou na área e foi tocado por Valdir. O árbitro Antônio Morais não marcou o pênalti. Para completar, o Cianorte partiu em contra-ataque perigoso. Amaral avançou até a intermediária e soltou a bomba, à direita de Galatto.

Depois dos 40, mais três chances para o time da casa. Com 42 minutos, Wesley arriscou da meia direita e Marcelo caiu para segurar firme, fazendo difícil defesa. Aos 43, Alex Sandro entrou driblando na área, mas a bola caiu no pé ruim, o direito. O chute saiu fraco, e Marcelo pegou mais uma. O goleiro do Cianorte, seguro até então, falhou no gol do Atlético. Com dois minutos de acréscimo, Wesley tentou de novo de fora da área, a bola quicou e passou por cima do camisa 1 rival: 1 a 0.

Gol no início para tranquilizar

Quem achou que o gol ia fazer o Atlético relaxar se enganou. O time de Geninho voltou intervalo com mais sede de gol ainda. Antônio Carlos chutou de fora da área por cima do gol no primeiro minuto. No ataque seguinte, Rafael Moura dividiu bola com Marcelo pelo alto e quase ampliou. O segundo gol veio, enfim, aos quatro. Fabinho derrubou Raul na área. Rafael Moura foi para a cobrança, fez duas paradinhas e acertou o canto direito. Festa na Arena!

Aos 17, quase o terceiro. Rafael Moura ajeitou para Wallyson na direita. O jovem atacante bateu rasteiro, mas Marcelo jogou para escanteio.

Os 21.587 torcedores presentes na Arena da Baixada viam que o domínio do Atlético a cada momento deixava o time mais perto do título. O Cianorte e seus ataques esporádicos não ameaçaram o Furacão.

Geninho ainda se deu ao luxo de tirar um dos principais jogadores do jogo, Wesley, na metade da etapa final. O volante Renan entrou para dar mais consistência ainda à defesa.

Rafael Moura quase decretou o resultado final com um golaço. Da meia direita, ele avançou em direção à área, mas surpreendeu a todos com um toque de cobertura dali mesmo. A bola quase entrou no ângulo direito.

Mas o bolo ficou mesmo sem a cereja. Nada que diminuísse a fome por festa da torcida rubro-negra, que desde o segundo gol não parava de cantar. Bastou só o apito final para que o mínimo de dúvidas sobre a conquista deixasse de existir, e o grito de 'campeão' tomou conta do estádio.

Ficha técnica:

ATLÉTICO-PR 2 x 0 CIANORTE
Galatto; Raul, Antônio Carlos, Rhodolfo e Alex Sandro; Jairo, Chico, Julio dos Santos (Gustavo) e Wesley (Renan); Wallyson (Lima) e Rafael Moura. Marcelo; Diego, Valdir e Macula; Lisa, Diego Gaúcho, Amaral, Dill (Fabinho) e Felipe Pinto (Maxwell); Neílson e Vinícius (Indinho).
Técnico: Geninho. Técnico: Ivo Secchi.
Gols: Wesley, aos 47 minutos do primeiro tempo; Rafael Moura, aos quatro minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Antônio Carlos (Atlético-PR); Vinícius, Lisa, Amaral, Fabinho, Macula (Cianorte).
Estádio: Arena da Baixada. Data: 03/05/2009. Árbitro: Antônio Denival de Morais (PR). Auxiliares: Gilson Bento Coutinho (PR) e Ricardo Vilar Neves (PR)

Bruno brilha novamente nos pênaltis, e o Flamengo é tricampeão carioca

Assim como em 2007, goleiro garante o título rubro-negro nas penalidades

Thiago Lavinas Rio de Janeiro

A torcida rubro-negra chegou confiante ao Maracanã e já cantando vitória: "Vamos ser campeões, vamos Flamengo". E antes mesmo de a bola rolar, a torcida rubro-negra já anunciava o que iria acontecer na tarde deste domingo. Só não espera sofrer tanto. O título teve, novamente, um herói. O goleiro Bruno defendeu três pênaltis (um de Victor Simões no tempo normal e outros dois, de Juninho e Leandro Guerreiro, na decisão por pênaltis) e como em 2007 virou o personagem da decisão.

O Flamengo chegou a abrir 2 a 0 no primeiro tempo com gols de Kleberson, mas permitiu o empate alvinegro no segundo tempo. Assim como no primeiro duelo, a partida terminou empatada por 2 a 2. Mas aí o goleiro Bruno fez a diferença, pegou dois pênaltis e o Flamengo garantiu o quinto tricampeonato de sua história ao vencer por 4 a 2.

Com o título, o Flamengo assumiu a hegemonia do futebol carioca. Com 31 conquistas, o Rubro-negro passou o Fluminense pela primeira vez na história. E se em 1999-2000-2001, a vítima foi o Vasco, desta vez foi o Botafogo quem vai ficar com a sina de ter perdido as três finais seguidas.

O técnico Cuca se livrou do estigma de nunca ter conquistado um título importante na carreira. Em 2007 e 2008, o treinador foi vice-campeão com o Botafogo e após a conquista da Taça Guanabara escutou a antiga torcida gritar "Vice é o Cuca". Por outro lado, Ney Franco permanece com o incômodo tabu de jamais ter vencido o Flamengo em dez jogos disputados.

A partida deste domingo foi também a última da carreira do capitão rubro-negro Fábio Luciano. O zagueiro, que completou 34 anos na última quarta-feira e levantou a taça, prometeu encerrar a carreira após a decisão do Campeonato Carioca.

Kleberson, o senhor do primeiro tempo

Kleberson comemora o primeiro gol do Fla

Parecendo não acreditar no time, a torcida alvinegra, mais uma vez, decepcionou. O setor amarelo da arquibancada estava completamente vazio. Por isso, a festa era rubro-negra, que gritava o nome de Adriano antes da partida. O Imperador acertou a volta ao clube esta semana.

Moeda para o alto e Juninho ganhou a disputa com Fábio Luciano. Parecia ser um bom sinal. O capitão alvinegro escolheu o campo do lado direito das cabines de rádio. E a partida começou com 12 minutos de atraso.

No Flamengo, Cuca surpreendeu ao barrar Zé Roberto e escalar o jovem Erick Flores no ataque ao lado de Emerson. Sem Maicosuel e Reinaldo, machucados, Ney Franco precisou mudar bastante o esquema do Botafogo. O treinador apostou no 3-6-1, com Victor Simões isolado no ataque. No início, a tática até deu certo. E nos primeiro 15 minutos, o Alvinegro chegava com mais perigo ao ataque. Leandro Guerreiro recebeu bom passe pela direita, entrou na área e chutou cruzado. Para a sorte rubro-negra, a bola explodiu em Fábio Luciano e foi para fora.

Botafogo também arriscava com a chegada surpresa do zagueiro Juninho ao ataque. Nos primeiro minutos, o capitão alvinegro deu dois chutes contra o gol de Bruno da intermediária, mas sem direção. Nas cadeiras especiais, Reinaldo sofria.

- É muito ruim ficar fora do jogo. Mas tenho que passar força aos meus companheiros - disse o atacante alvinegro.

E o desespero aumentou quando Emerson errou uma cabeçada e permitiu um escanteio para o Flamengo. Justamente o zagueiro, que nos últimos dois jogos participou decisivamente de dois gols para o adversário. Na cobrança, Juan cruzou para a área e Renan saiu mal do gol. Leandro Guerreiro tocou de cabeça para o alto. A bola sobrou para Kleberson, que cabeceou encobrindo o goleiro. E Ronaldo Angelim deu um carrinho para completar para o fundo da rede. Flamengo 1 a 0.

Na comemoração, os jogadores correram para abraçar Kleberson. O juiz Péricles Bassols também apontou para o quatro árbitro creditar o gol para o meia. Mas o verdadeiro autor foi o zagueiro, que tocou na bola antes de ela entrar. E Angelim voltou para a defesa correndo sozinho, de braços abertos, em uma comemoração particular. Até o placar eletrônico anunciava o gol para Kleberson.

Após o gol, o Botafogo tentou buscar mais o ataque. Mas, desorganizado, não levava muito perigo. Aos 31 minutos, Tulio Souza cobrou uma falta de muito longe. Mas o goleiro Bruno estava antecipado pensando que a bola seria cruzada para a área e foi surpreendido. A bola encobriu o camisa 1 e bateu no travessão.

Mas o Alvinegro insistia cometer um erro fatal: fazer muitas faltas na entrada da área. Em uma delas, cobrada por Juan, Emerson quase desviou e o goleiro Renan espalmou no susto. Na segunda, não teve jeito. Em jogada ensaiada, Ibson rolou, Juan abriu as pernas para a bola passar e Kleberson apareceu soltando a bomba. A bola desviou em Alessandro, que saiu da barreira, e encobriu o goleiro Renan. Flamengo 2 a 0.

O clima esquentou. Nas cadeiras inferiores, policiais batiam covardemente em torcedores alvinegros. E o primeiro tempo terminou com o Flamengo com a taça na mão.

Victor Simões perde pênalti, mas o Botafogo reage

Túlio Souza comemora o gol de empate

Para o segundo tempo, o técnico Ney Franco arriscou tudo. Tirou o zagueiro Emerson e colocou o meia-atacante Jean Carioca. E a sorte parecia mudar. Logo no primeiro minuto, Victor Simões chutou e Juan colocou a mão na bola dentro da área. O árbitro Péricles Bassols corretamente marcou pênalti.

O atacante pegou a bola para bater. Mas o chute foi fraco, no canto esquerdo. Bruno foi bem e defendeu. Os jogadores do Flamengo correram para abraçar o goleiro, que em 2007 brilhou na decisão de pênaltis contra o Botafogo. Na arquibancada, a torcida homenageava e gritava "Bruno é o melhor goleiro do Brasil".

O Botafogo não desanimou e partiu para o desespero. Victor Simões perdeu outra oportunidade dentro da área. Chute por cima do travessão. Aos 11 minutos, Cuca tirou Erick Flores e colocou Obina. Mas o Flamengo não melhorou.

E o que parecia improvável aconteceu. O Botafogo empatou em três minutos. Aos 16 minutos, falta na entrada da área do Flamengo. Juninho foi perfeito. Em vez da força, a categoria. Cobrança no ângulo direito de Bruno, que se esticou todo e não conseguiu tocar na bola. Um lindo gol. Aos 19, Leandro Guerreiro afastou um bola da defesa, Alessandro desviou e Túlio Souza surgiu livre na frente de Bruno. O meia tocou por cima do goleiro e empatou a partida: 2 a 2.

A pequena torcida alvinegra explodiu de alegria. Ney Franco pulou como um louco na área técnica. Já do outro lado, Cuca passava a mão na cabeça, reclamava, parecia não acreditar no que acontecia.

Após o gol, o Flamengo acordou. E usava a bola parada para pressionar. Toda falta perto da área era um desespero para a defesa alvinegra. Ibson chutou forte e Renan fez uma difícil defesa espalmando para fora.

O Botafogo passou, então, a segurar mais a bola e deixar o tempo passar. A pressão rubro-negra aumentou nos últimos cinco minutos. Ibson quase marcou em um chute da entrada da área. Depois, Josiel partiu livre pela esquerda e cruzou para Obina. Juninho cortou antes da conclusão. Aos 46, Juan cobrou falta. Dezessete jogadores na área. Renan espalmou para escanteio.

Aos 48 minutos, o zagueiro Fábio Luciano tentou concluir para o gol com a mão. Acabou expulso. E o jogo terminou. A decisão iria para os pênaltis.

Bruno brilha e defende dois pênaltis

Com o fim da partida, o zagueiro Fábio Luciano voltou para o gramado e passou a dar força aos companheiros. A arbitragem errou feio ao permitir ao zagueiro, que foi expulso, ficar em campo. O capitão ficava ao lado de Cuca para escolher os cobradores. E participava ativamente da conversa com os jogadores. Sem ser incomodado por ninguém.

A DISPUTA DE PÊNALTIS
FLAMENGO GOLS BOTAFOGO
Kleberson X X Léo Silva
Juan X Juninho
Aírton X X Gabriel
Léo Moura X Leandro Guerreiro
Ibson -- -- Victor Simões

Os cinco cobradores do Flamengo foram escolhidos por Cuca: Kleberson, Juan, Aírton, Léo Moura e Ibson. Já Ney Franco optou por Léo Silva, Juninho, Gabriel, Leandro Guerreiro e Victor Simões.

O Flamengo começou a bater. Kleberson chutou forte no canto direito de Renan, que ainda tocou na bola. Mas não defendeu: 1 a 0. Léo Silva veio em seguida e deslocou Bruno. Bola na esquerda, goleiro na esquerda: 1 a 1.

Juan foi o segundo rubro-negro. Boa cobrança no canto esquerdo: 2 a 1 Flamengo. Chegou a vez, então, do capitão Juninho. Um bomba no meio do gol, que o goleiro Bruno defendeu. O Rubro-negro ficava em vantagem.

Aírton aumentou a vantagem ao cobrar bem o terceiro pênalti. O garoto Gabriel diminuiu ao fazer o segundo gol alvinegro. O Botafogo dependia de um erro do Flamengo para seguir vivo na disputa. Mas Léo Moura bateu bem no ângulo: 4 a 2. Se Leandro Guerreiro perdesse a quarta cobrança, o título era do Flamengo. E o volante não suportou a pressão. Bateu mal, no canto direito, e Bruno defendeu. O Flamengo era tricampeão!!! E a torcida não perdoou: "Vice de novo!" gritou para os alvinegros, que saíam do Maracanã. E anunciava com uma faixa na arquibancada: a hegemonia é nossa!

Ficha técnica:

FLAMENGO 2 (4) x 2 (2) BOTAFOGO

Bruno; Aírton, Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Willians, Ibson, Kleberson e Juan; Erick Flores (Obina) e Emerson (Josiel).

Renan; Leandro Guerreiro, Juninho e Emerson (Jean Carioca); Alessandro, Fahel, Léo Silva, Túlio Souza (Rodrigo Dantas), Eduardo e Thiaguinho (Gabriel); Victor Simões.
Técnico: Cuca. Técnico: Ney Franco.
Gols: Ronaldo Angelim aos 20; Kleberson aos 38 minutos do primeiro tempo; Juninho aos 16; Tulio Souza aos 19 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Emerson, Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Botafogo); Willians, Ibson, Aírton, Fabio Luciano (Flamengo)

Cartão vermelho: Fábio Luciano (Flamengo).

Público presente: 84.027 pessoas

Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

Data: 03/05/2009.

Árbitro: Péricles Bassols.

Auxiliares: Vagner Santos e Vinícius Almeida.